Não há dúvidas de que a renegociação é o melhor caminho para conseguir a quitação de dívidas sem comprometer o orçamento, pois é possível negociar condições mais viáveis, como a redução da taxa de juros, redução do valor das parcelas e prazos maiores de pagamento. Veja quais são as vantagens ao optar por renegociar suas dívidas:
1- Limpar o nome
Ficar negativado no mercado pode implicar em muita dor de cabeça. As tecnologias tornaram ainda mais fácil a consulta se o consumidor é um bom pagador.
O principal impacto de limpar o nome sujo é ter mais facilidade para conseguir crédito. Isso inclui desde cartão de crédito, crediário de varejistas e, principalmente, empréstimos e financiamentos. Afinal, os credores e empresários ficam atentos ao risco de tomar um calote.
2- Aprender a não ficar mal endividado
Ao renegociar dívidas, a tendência é que o consumidor entenda os danos de ficar mal endividado. A dívida e o crédito fazem parte da vida de qualquer pessoa. O crédito é importante para realizar sonhos, buscar objetivos e viabilizar novas conquistas.
O que não deve se perder de vista, no entanto, é que não é preciso se enforcar por isso. Tudo deve ser feito com muito planejamento e consciência. As pessoas precisam ter acesso à educação financeira, a partir do momento que você educa a pessoa a lidar com o dinheiro, a tendência é que a inadimplência caia.
Por isso, ao passar pelo processo de renegociação de dívidas, a pessoa terá entendido a importância de não ficar endividado.
3- Trocar dívidas caras por dívidas baratas
Quando você fala com o credor ou encontra outra opção de empréstimo para quitar um mau endividamento, é possível substituir as dívidas caras por baratas. Isso ocorre, pois é possível encontrar prazos melhores e taxas de juros que façam sentido no seu orçamento – ou seja, não prejudica seu fluxo de caixa.
Uma boa alternativa para essa troca é o empréstimo com garantia de imóvel e o empréstimo com garantia de veículo, que têm as menores taxas de juros do mercado. Outra opção interessante é o crédito consignado público ou privado, com taxas de juros a partir de 1,99% ao mês. Com ele, as parcelas do empréstimo são descontadas diretamente da folha de pagamento do colaborador, o que reduz os riscos de inadimplência e possibilita políticas de crédito melhores e mais flexíveis.
4- Obter juros menores
Esse não é um guia de como tirar os juros de uma dívida, mas ao fazer a renegociação é possível reduzir as taxas de juros de uma dívida quando você a negociar com o credor. Além disso, há a possibilidade de aumentar o prazo do pagamento – e, em alguns casos, reduzir o seu valor.
As condições de negociação são ainda melhores quando o credor está aberto para conversar. Como é o caso de feirões realizados por birôs de créditos, como o Feirão Limpa Nome da Serasa. Em ambientes como esses, os credores esperam receber o endividado, para que eles entrem em um acordo sobre a dívida.
“O feirão é um instrumento muito útil para chamar atenção das pessoas. Mas, é importante que o endividado não espere apenas o feirão para renegociar o montante”,
5- Renegociar dívidas faz com que ela pare de crescer
Um problema do mau endividamento é a bola de neve que ele gera. Normalmente, as principais dívidas são geradas por altas taxas de juros. Isso dificulta o pagamento total do montante, já que o endividado não consegue organizar a renda o suficiente para quitar o débito.
Já em um processo de renegociação de dívidas, o imbróglio (bola de neve) pode ter fim. Isso porque é possível chegar a um acordo de dívida que seja bom, tanto para o credor, quanto para a sua saúde financeira, fazendo com que a dívida pare de crescer.
Com o respiro das altas taxas de juros, o endividado poderá reorganizar a vida financeira, arcar com o pagamento e, por fim, quitar todo o débito.
6- Se organizar financeiramente
A educação financeira é essencial em um cenário de alto índice de inadimplência. Um estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), intitulado “Financial Education in Schools”, mostra que o conhecimento sobre educação financeira na infância ajuda a formar adultos com noção de gerenciamento de riscos – e de planejamento dos gastos.
Ainda, segundo a análise, quando as pessoas têm consciência de finanças pessoais, elas evitam assumir dívidas incontroláveis, promovem cuidados com a velhice e com a saúde. Além disso, o estudo indica que o não controle saudável das finanças pode gerar um impacto duradouro na vida dos indivíduos, nas relações familiares e até mesmo na sociedade.
Ter ciência de finanças pessoais, planejamento de gastos e do próprio orçamento faz com que as pessoas sejam mais racionais com os gastos. Isso evita compras compulsivas e o mau endividamento – assim como o alto índice de consumidores com o nome negativado no mercado.
7- Alívio e tranquilidade
Mais que a negativação no mercado, permanecer endividado pode prejudicar a saúde. Um estudo realizado pelo SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojista (CNDL) mostra que as pessoas adquirem um estado emocional negativo quando se endividam. Esse sentimento pode se transformar em mudanças de comportamento, alterando as relações sociais e até causando falta de produtividade no trabalho.
De acordo com a análise, os inadimplentes entrevistados afirmam sentir vergonha por terem dívidas. Outros sentimentos negativos mais relatados são a infelicidade; insegurança e medo de não conseguir quitar as pendências; nervosismo; irritação e desespero.
Os impactos alcançam, até mesmo, a autoestima. Doenças como depressão, ansiedade, insônia e pânico também apareceram na pesquisa. Ou seja: ficar longe das dívidas pode melhorar a qualidade de vida – e diminuir as preocupações.
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Grande abraço,
Pague-se primeiro: você em primeiro lugar.