O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma entidade privada e sem fins lucrativos que protege os investidores que colocam seu dinheiro em instituições financeiras associadas a ele. Sendo assim, funciona como um seguro para os seus investimentos.
Além dos bancos e financeiras, também são associadas ao FGC:
- Associações de poupança e empréstimo;
- Bancos de desenvolvimento;
- Companhias hipotecárias;
- Sociedades de crédito, financiamento e investimento;
- Sociedades de crédito imobiliário.
Isso significa que, se um Banco quebrar, os clientes que investem em produtos financeiros nesse Banco, não perdem todo o seu dinheiro pois o FGC garante a devolução de até R$250.000,00 dos valores investidos por instituição financeira ou por instituições financeiras do mesmo conglomerado financeiro, para cada CPF do titular do crédito.
Logo, o investidor para ter maior proteção de valores superiores a R$250.000,00 pode investir em diferentes instituições financeiras.
Mas atenção, existe um teto de cobertura de 1 milhão de reais, por CPF ou CNPJ globais durante 4 anos. Em outras palavras, cada ressarcimento que o investidor recebe do FGC, dá início a um período de 4 anos de “carência”, em que o valor é descontado do teto de 1 milhão de reais e depois desse período, o limite volta a ser de 1 milhão de reais novamente.
É importante saber que o FGC oferece proteção para alguns investimentos da Renda Fixa: Poupança, CDBs, LCIs, LCAs, LC e RDBs. Sendo assim, ficam sem proteção os demais: as Letras Financeiras, Debêntures, Fundos de Investimentos, CRIs, CRAs e os Títulos do Tesouro Nacional (Tesouro Direto).
Lembrando que o Tesouro Direto, embora não tenha a proteção do FGC, seus títulos têm o chamado “risco soberano”, pois o emissor dos títulos é o próprio governo federal, ou seja, a única entidade capaz de emitir dinheiro. Portanto os títulos públicos são considerados os investimentos com maior segurança do mercado financeiro.
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