VOCÊ EM PRIMEIRO LUGAR

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Aprenda a montar um plano de viagem

A pouco passamos por um momento de isolamento social e os nossos planos de viajar foram impossibilitados ou até mesmo adiados. Se por um lado há frustração, por outro surge a chance de se planejar para fazer aquela viagem dos sonhos. E melhor do que viajar, é fazê-la com todas as despesas pagas e voltar para casa sem dívidas.

 O exercício de se montar um plano de viagem pode também servir para desenvolver mais o seu hábito de poupar e ter o dinheiro disponível, isto é, uma reserva específica para a sua viagem, o que automaticamente aumenta o seu poder de escolhas e ajustes.

 Um bom plano começa com a elaboração de boas perguntas: você já tem lugar e data definidos? Qual será o destino: nacional ou internacional? Será em época de alta temporada? Qual a duração? Você fará a viagem sozinho, com amigos, com casal ou com a família? Qual o objetivo: descanso, experiência gastronômica, passeios culturais ou reunião de um grupo de pessoas? Quais são as prioridades consideradas: economia, luxo ou conforto? Cada questão envolve estratégias diferentes a depender das suas intenções.

 Para uma viagem internacional, você deve levar em consideração o câmbio e IOF que são variáveis relevantes nos seus gastos. Passagens e hotéis costumam ter os preços aumentados no período de alta temporada. Um exemplo é o período de férias escolares. Se você é solteiro(a), a tendência é não priorizar as condições do alojamento, ao contrário dos casais. Ambos podem decidir destinar mais dinheiro para lazer e economizar em alimentação, o que é mais difícil de renunciar no caso de viagens acompanhado da família ou de idosos. Para promover confraternização, talvez faça sentido alugar um imóvel de temporada e organizar programações nele. Agora, se optar por conhecer lugares novos, isso exigirá mais verba com traslados e ingressos. 

De início, para estipular o orçamento da viagem pode-se partir de duas formas distintas. A primeira vai de acordo com a capacidade que você tem de poupar atualmente. Faça o levantamento das suas receitas e despesas mensais, o orçamento financeiro mensal e verifique quanto sobra e que ainda não tem destino. Multiplique esse valor por 12, referente ao prazo de um ano, então, com o resultado encontrado, escolha o destino. É recomendado que se faça uma aplicação automática de modo a garantir que a quantia definida seja poupada todo mês e tenha um rendimento de pelo menos 100% do CDI, assim não perderá valor para a inflação.

A segunda é quando seu objetivo é ir para um destino específico. Nesse caso você terá que fazer um maior esforço de poupar todos os meses para atingir o valor necessário, mesmo que seja por um tempo já pré determinado. Por exemplo, se for gastar o total de R$5.000,00, dividindo por 12 meses, precisará guardar R$416,67 por mês. Se seu fluxo de caixa não comporta essa quantia, vale uma visita mais analítica à suas contas, desde gastos fixos, como um plano de TV por assinatura que não utiliza ou pode suspender por um tempo, até despesas variáveis, como supermercado e delivery que você consome sem muito controle e que dá para serem reduzidos ou eliminados com o objetivo de você conseguir alcançar seu objetivo. Outra possibilidade é fazer renda extra nesse período. Você pode aproveitar alguma habilidade que tem para desenvolver algo e ganhar uma grana extra. 

É importante destacar que, muitas vezes, ao pesquisar o custo de uma viagem, há o risco de subestimar as despesas, levando em conta apenas o preço da passagem e da estadia como referência e considerar que elas correspondem a praticamente 80% do orçamento total. Dependendo do destino e das prioridades, os gastos com alimentação, deslocamentos e, principalmente, passeios e compras podem superar esse valor, dobrando ou triplicando.

 Por isso, vale pesquisar antes em sites de agências e blogs de viagem, e ir desenhando os roteiros desejáveis com todos os detalhes e preços: passagem, hotel, aluguel de carro, combustível, táxis, tours/excursões, ingressos, alimentação, gorjetas, vestuários específicos e outros. Isso evitará prejuízos futuros e o perigo de acabar não curtindo a viagem devido a preocupações financeiras.

 Para terminar, você pode potencializar seus recursos e/ou diminuir o esforço de
poupança com uma combinação de investimentos e economia. Com o prazo da  viagem definido, é possível encontrar investimentos em renda fixa que pagam juros maiores simplesmente renunciando à liquidez diária. Ahhh… não posso esquecer de mencionar que estar com a sua reserva de emergência constituída é essencial para o seu plano da viagem não ser interrompido diante de qualquer eventualidade.

 É possível cadastrar seus contatos para receber informações de passagens promocionais, encontrar vouchers de descontos e ainda pagar mais barato por ingressos adquiridos antecipadamente pela internet. O preço final da viagem estará intimamente ligado à sua dedicação ao planejamento dela. Você também pode se beneficiar do uso de milhas para reduzir ainda mais os custos de sua viagem.

 Ao se envolver na construção de seu plano de viagem, a experiência de viver todo o processo, gerará prazer já no presente de algo que você conquistará no futuro.

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Um forte abraço,

Pague-se Primeiro: Você em Primeiro Lugar.

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